
Quando eu era jovem, não faz tanto tempo assim, meus pais tinham uma adega.
Os fregueses traziam os vasilhames para comprar as bebidas, o litro para comprar água sanitária, o álcool, a água. Chegavam com a sua sacola de palha, pano ou plástico.
Atualmente, tudo que compramos é descartável. É o plástico, a latinha, o papelão e por ai vai...
Hoje, buscamos práticas que já faziam parte do nosso dia a dia.
Como educadora procuro refletir com meus alunos o que fazer para que nossas ações sejam de sustentabilidade que segundo o Relatório de Brundtland (1987) significa suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas.
Ilustrarei o tema com um pequeno texto retirado do livro " Missão Terra" p. 70, que particularmente gosto muito. Foi um texto elaborado por uma criança.
" Antônio e Pedro eram vizinhos. Pedro é muito brilhante – um inventor. Antônio ganha a vida plantando e vendendo cenouras. Pedro inventa uma engenhoca para limpar sua casa chamada "Limpador Automático de Excedentes Lucrativos" XptO ou LATA de lixo, para resumir. Essa invenção pega todos os tipos de lixo e os transforma em fertilizantes. Pedro vende sua engenhoca para pessoas ricas. Mas o lixo se amontoa no quintal de Antônio, até que começa a transbordar para o quintal de seu vizinho Pedro. Certo dia, em desespero, Pedro decide dar a Antônio a sua invenção. E acontece algo espantoso: não só Antônio se livra do lixo como produz mais cenouras, e acaba pagando o aparelho a Pedro. E os vizinhos viveram felizes e em paz para sempre."
A palavra chave desse texto é compartilhar e, é exatamente isso que precisamos. Compartilhar ações, idéias e práticas cotidianas para que possamos consumir sem gerar tanto descarte e resíduos.
O consumo consciente é uma prática que contribui para a sustentabilidade do nosso planeta.